sexta-feira, maio 14, 2004

Londres... A poesia de um lugar singular...



Quando se chega a Londres o que nos espanta, é a imensa mescla de cores, raças, sons e cheiros que se misturam nas ruas.

Quando se passeia por baixo do Marble Arch ou por Picadilly Circus o que salta logo à vista é a vida que corre nas veias daquela cidade. Uma vida feita de raças tão diferentes que juntas formam a Londres que eu tanto admiro.



Lembro-me dos dias em que passeava por Hyde Park e naquelas tardes calmas de verão em que as pessoas se despiam de perconceitos e se misturavam na relva para aproveitar o sol, ler ou apenas admirar as brincadeiras das crianças.

Londres cheira a liberdade, cheira a cultura, sabe a poesia...

Apetece declamar Shakespeare ou John Donne

"Death be not proud, though some have called thee
Mighty and dreadful, for, thou art not so,
For, those, whom thou think'st thou dost overthrough
Die not, poor Death, nor yet canst thou kill me;
From rest and sleep, wich but thy pictures be,
Much pleasure, then from thee, much more must flow,
And soonest our best men with thee do go,
Rest of their bones, and souls delivery
Thou art slave to fate, chance, kings, and desperate man,
And dost with poison, war and sickness dwell,
And poppy, or charms can make us sleep as well,
And better than thy stroke; why swell'st thou then?
One short sleep past, we wake eternally,
And death shall be no more, Death thou shalt die."

E assim é Londres para mim. Um poema feito de cultura. Uma canção feita de letras. Um mundo sempre novo a descobrir em cada esquina.