quarta-feira, junho 29, 2005

Nos teus olhos já mortos

Nos teus olhos já mortos
Encontro um mar gelado
Onde rosas apodrecem à derviva
Sem direcção, sem sentido

Nos teus olhos já mortos
Demónios de mãos em sangue
Cortam a carne madura
Para saber se ainda vives

Nos teus olhos já mortos
Procuro um fio de vida
Para que renasçam as rosas
E juntos possamos morrer novamente.