segunda-feira, julho 18, 2005

Labirintos

Procuro umas mãos que me guiem
No labirinto de sombra e esquecimento
Entre paredes feitas de água e vento.

Quero-te com a incerteza profunda do voo dos pássaros
Quero-te assim, de mão na minha percorrendo a vida
Sem certezas, sem destinos.

Só encontro mãos vagas, feitas de fumo
Que me guiam pelos caminhos estreitos
Da escória da vida.

Quando me vens pegar pela mão
E levar-me para longe daqui,
Para o meio do mar,
Entre ondas brancas e céus azuis?

Quando me vais levar pelo caminho certo?

To you...